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Atuação de dentistas em hospitais é possível?

Entenda por que a atuação de dentistas em hospitais é necessária para promover tratamento adequado aos pacientes em situação de emergência.

Atuação de dentistas em hospitais é possível?


A Odontologia Hospitalar é uma área que compreende ações de prevenção, diagnóstico e terapêuticas de doenças orofaciais, manifestações bucais de origem sistêmica ou de sequelas em pacientes atendidos em ambiente hospitalar, estejam eles internados ou não. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre a atuação de dentistas em hospitais, que é essencial para o bem-estar dos pacientes  


As práticas odontológicas em hospitais estão inseridas na atuação de uma equipe multiprofissional, visando à manutenção da saúde bucal e à melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Portanto, respondendo à pergunta que dá o título a esse texto: a atuação de dentistas em hospitais não somente é possível, como é essencial!


Emergências Médicas que o dentista precisa conhecer


O cirurgião-dentista deve estar preparado para lidar com algumas situações corriqueiras em ambiente hospitalar, tais como:


- hipoglicemia; 
- hiperglicemia; 
- crises convulsivas;
- síncopes;
- choques;
- hipotensão;
- hipertensão;
- angina pectoris;
- crise asmática;
- inconsciência;
- obstrução das vias aéreas por corpos estranhos.


É importante frisar que todas essas emergências podem acontecer no próprio consultório, e o profissional precisa estar preparado para atendê-las. 


Legislação específica para a atuação de dentistas em hospitais


Em 2015, o Conselho Federal de Odontologia (CFO) publicou as Resoluções Nº 162/2015 e N°163/2015, que reconhecem a atuação de dentistas em hospitais através do exercício da Odontologia Hospitalar. 


A partir disso, foi possível uma nova área de atuação dentro da profissão, que tem como objetivos promover saúde bucal, prevenir, diagnosticar e tratar doenças orofaciais, manifestações bucais de doenças sistêmicas ou de consequências de seus respectivos tratamentos. 


Em 2008, o Projeto de Lei Nº 2776/2008 tornou obrigatória a presença de cirurgiões-dentistas nas UTIs. Posteriormente, o PL foi substituído pelo PL da Câmara Nº 34, de 2013, que passou a torna obrigatória a prestação de assistência odontológica a pacientes em regime de internação hospitalar, portadores de doenças crônicas e pacientes em regime domiciliar (home care). 


Porém, em junho de 2019, o PLC 34/2013 foi revogado com a alegação de que tal lei iria impactar os cofres públicos. O CFO discorda dessa decisão, ressaltando que a assistência odontológica em ambiente hospitalar permite baixo investimento se comparado com o retorno em saúde.


O que é necessário para a atuação de dentistas em hospitais?


Conhecer protocolos de pronto-atendimento é de extrema importância para dentistas que desejem atuar em hospitais. Em situações de emergência, sua ação oferece ao paciente condições de aguardar a assistência e o atendimento mais avançado no consultório com segurança e maior tranquilidade. 


Porém, muitas vezes o que ocorre é que o paciente tem seu estado de saúde agravado pela falta de treinamento do Cirurgião-Dentista para essa complexidade ou, pior, pela falta da atuação de dentistas em hospitais. Isso porque o profissional deve estar preparado para intervir nas principais situações.


Especializações que ofereçam treinamento voltado para o atendimento em hospitais possibilitam o atendimento a pacientes em cirurgia bucal, correção de deformidades dento-faciais, patologias, entre outros. Além disso, promovem integração com equipes multidisciplinares para prestação da assistência aos pacientes, visando sua saúde e preservação da vida. 


Porém, mais do que isso, para a atuação de dentistas em hospitais, o profissional deve:


1. conhecer os aspectos legais das emergências médicas;
2. conhecer os mecanismos de controle da pressão sanguínea arterial e  venosa;
3. possuir conhecimentos aprofundados para diagnosticar e tratar as emergências médicas mais comuns;
4. realizar técnicas de primeiros socorros de acordo com protocolos do Liaison Committee on Resuscitation (ILCOR);
5. fazer reanimação cardio-pulmonar básica de acordo com protocolos mundialmente reconhecidos (em adultos, crianças e bebês);
6. saber como utilizar o DEA (desfibrilador externo automático);
7. ter conhecimentos atualizados de farmacologia aplicada e sua correta aplicação nas diversas situações emergenciais;
8. fazer o manejo psicológico do paciente.


Aqui no IOA ITC São Paulo, nós temos a Especialização em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial. Além de preparar o profissional para todas emergência médicas ligadas a essa especialidade, proporciona atividades cirúrgicas ambulatoriais e hospitalares diversificadas. Saiba mais sobre o nosso curso e fique de olho nas próximas turmas!



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